domingo, 17 de outubro de 2010

Papo de colega (4)


Pois eu me emociono com ela, a democracia

Aguardo a definição de Marina Silva, que me pareceu uma nova força em tempos morgados. Mas acho que a própria indefinição dela já é um mal. Vinte milhões de votos foram conquistados por um sonho. Dizer simplesmente que não vai apoiar ninguém é jogar fora muitas coisas lindas. Ela sabe para onde caminha seu sonho. Se não diz, está jogando fora uma grande força política, e perderá muito. Ficará conhecida apenas como “a candidata que possibilitou o segundo turno”. Só isso. Se acontecer isso, não votarei nela nem para vereadora. Uma pena. Eu queria dizer que me emociono muito com a Democracia em nosso país, mas hoje estou enrolado pacas. Voto em Dilma e peço votos para ela. Não posso dizer que “Seja o que Deus quiser”, porque Deus está sendo muito manipulado nesta campanha.


Não tem jeito: quanto mais a gente navega, mas encontra essas declarações impressionantes e seus autores libertários. Agora, quem fala é Samarone Lima, que caiu meio de paraquedas no segundo turno depois de estar ausente do país no primeiro. Samarone é muito útil pra mim neste momento (muito útil no bom sentido, entendam), porque, com sua ternura textual permite que seja dito o mesmo que eu, com minha fúria verbal de sertanejo indignado, quase sempre digo soltando fogo pelas ventas. Recomendo a leitura do texto de Samarone especialmente para minha amiga Ana Nossa Mana que, como o Sérgio Buarque citado no texto, está do outro lado da barricada neste momento, tendo decidido votar em Serra. Este texto é minha bandeira branca, Nossa Mana. Vai junto com ele um beijo de um petista tapuaia do sertão seridoense. E, por divergências anteriores, digo o mesmo para Marcya Reis, sem a qual nem a estampa bonita deste blogue existiria, quanto mais todo o resto.

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Um comentário:

ana sua mana disse...

sou da paz, cê sabe, sebá. jamais brigaria com vosmecê por causa de política...beijim.