quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nem tudo está perdido

O inconformismo deste blogue com o voto em Marina Silva no primeiro turno continua rendendo. Depois do puxão de orelha de Valéria e do esporro de Marcya, agora eu recebi a maior bronca, advinhe de quem? Da minha doce sogrinha, dona Maria Isabel. Pelo menos o motivo me absolve, em parte. É que o motivo da bronca é um erro meu - um erro da família, deixe eu generalizar. Mas pense num erro, digamos, "do bem". Acontece que, ao contrário do que eu disse naquela postagem "Vivenciando o processo", não estou tão isolado assim na crítica ao voto em Marina quanto imaginava. Claro que Rejane está comigo - e Titina, a grande ausente naquele texto, também. Mas o que há de novo é que minha sogra, dona Isabel, NÃO VOTOU EM MARINA. Foi tudo um engano, leitores! Um engano típico dessa família que iria lhe divertir muito se você a conhecesse inteira, viu, Marcya?

Marcya, Valéria, leitores em geral: eu errei. E não foi por fazer mau juízo do voto em Marina, mas por embarcar numa conclusão precipitada sobre o voto da minha sogra. Somente ontem à noite fiquei sabendo que ela NÃO VOTOU EM MARINA, MAS EM DILMA. Foi quando minha cunhada Sandra levou o texto impresso pra ela ler, em Natal, que dona Isabel ficou sabendo das coisas infames que eu disse sobre ela. Nâo é nada daquilo. Foi tudo um engano típico das Torrinhas (ao final, explico esse Torrinhas aí para quem não é do clã). Sandra comentou no telefone com Rejane que dona Isabel tinha votado igualzinho a ela - e motivada também por "protesto". Rejane me contou essa história e eu desabei nas críticas à família toda, começando pela sogra tão pouco merecedora deste tipo de comentário.

Só ontem à noite, depois de ler meus absurdos, levados por Sandra - que certamente também se divertiu muito com todo esse episódio - foi que dona Isabel tomou conhecimento de mais essa postagem maldita do Sopão e... correu pro telefone pra reclamar comigo. Disse que JAMAIS DEIXARIA DE VOTAR EM DILMA, QUE FAZ CAMPANHA PARA DILMA O TEMPO TODO, QUE TAMBÉM TAMBÉM NÃO GOSTOU NADA DESSA HISTÓRIA DE SEGUNDO TURMO. Dona Isabel, coitada, está aflita porque acha que o feriado que coincide com o dia de votação vai provocar mais abstenção e ser um fato a mais contra Dilma. Enfim, a postagem aqui é para corrigir o erro e mostrar que a paz voltou a reinar nas relações entre eu e minha sogra. Entre eu e minha família, tá bem. Quem sabe, breve, também voltará entre eu e os amigos marineiros (como Ana Nossa Mana, leitora número um do blogue e que também verdejou, segundo me confidenciou num e-mail à parte).

*"As Torrinhas" é como chamamos o trio Rejane-Sandra-Titina, herdeiras do sempre astuto Chico Torres, meu sogro que muita falta faz nesta hora de guerra seguida de pacificação em família.

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