Brasília - O problema da falta de água dos 1,5 milhão de moradores da região da seca poderia ser minimizado com a redução dos desperdícios de recursos públicos. Dados do Ministério da Integração Nacional mostram que 16 grandes obras de irrigação e abastecimento de água no Nordeste estão paralisadas. O desperdídio é imenso: juntas elas poderiam representar a irrigação de 60 mil hectares de terra e o abastecimento de 1,5 mihão de pessoas.
O pior é que as obras, que já consumiram mais de R$ 700 milhões, não podem ser retomadas. Estão abandonadas e proibidas de receber novos recursos por conterem graves indícios de irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
A notícia acima, esclareço, é velha. Mas torna-se nova no dia de hoje, dia de eleição presidencial. Os eleitores de Marina Silva, especialmente, deveriam lê-la com atranção - caso se preocupem, acima da ética e de outras mumunhas mais, com a preservação de um bicho chamado ser humano de extração semi-árida ou nordestina. Agora o esclarecimento: a notícia é do velho Jornal do Brasil, edição de 5 de setembro de 2001. Quem sabe matemática nota logo que o presidente não era o atual, mas aquele outro. E esta nota inaugura uma nova seção do Sopão, que trará notícias "velhas" como essa para acordar os leitores do presente momento.
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