segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Caderno de férias (chegada)

Maria Laderda nos tem de volta. É verão, bom sinal, já é tempo de mais uma temporada de férias nos platôs superaquecidos de Nova Parnamirim-Natal. Na última vez em que viemos, era meio do ano, a luz da cidade havia mudado, os turistas estrangeiros tinham sumido, Ponta Negra à noite parecia um deserto escuro, o vento antes agradável convertera-sem em arrepio de frio, a cidade parecia outra. É verdade que, com o condão da contratemporada, havíamos ganhado de presente uma cidade menos angustiados pelos ganhos do turismo e pelas altas temperaturas. Não levei um mísero esporro em forma de buzina alucinada no estacionamento do Midway, como é rotina. Sinal de que todo mundo andava mais tranquilo. Mas em compensação, como chovia.

Agora, retornando outra vez no período normal, esse do mormação pré-fevereiro, dou-me conta de que, buriza no Midway incluída, nothing like the sun, como dizia o nome daquele antigo LP de Sting. Até chove, como nesse domingo, quando fomos à praia e quase não havia sol direto, mas a temperatura ambinte garante a livre fruição dos fluidos da estação. Falar no domingo, veja só a riqueza dessa programação baratinha. Se alguém me dissesse há um mês que dentro de pouco tempo eu teria um domingão com 1) praia pela manhã; 2) sono na rede a tarde inteira; e 3] cinema à noite ("O curioso caso de Benjamin Button", mas isso é assunto para postagem futura) eu ia pedir para o cidadão por favor parar de me agredir com falsas promessas. Mas graças ao atencioso, infalível e natalense serviço 0800 titios (titia Sandra e titio Novo) ganhei praticamente um dia de folga nas lides paternas e aproveitei.

De maneira que, daqui até 20 de fevereiro, seguem as emoções recauchutadas da diligente série "Caderno de férias", à guisa de seriedades mais militantes nas páginas deste cansado Sopão. Pra encerrar, um recado personalizado que no fim das vontas vale pra todo mundo: Carlos Magno, li sua coluna no "Poti" e me diverti com as referências ao Sopão. Mas, realmente, quando ouvi Maysa tomando conta do rock do Door, lembrei logo de você e de Carlão (de Souza), entre outros amigos com quem temos encontro não marcado mas predestinado nos dias que seguem.

Nenhum comentário: