Há um ano, este blogue entrava no ar, com a seguinte postagem:
Tá na mesa, povo!
Alô, desnutridos em geral, famintos em particular, esfarrapados por opção. Provem do sopão e vitaminem-se com pílulas de contemplação rotineira, do tipo que não vende jornal nem faz o sujeito pular diante da televisão. Bem-vindo à substância da observação mais pastosa, o suco do nosso alface mais perplexo, o pão daquele anticlímax tão transcendente quanto banal. Neste caldeirão nem um pouco fervente vocês encontrarão restos de feira com prazo de validade vencido. Mas tudo perfeitamente consumível por estômagos menos ansiosos - e necessariamente seletivos, como aqueles dos moradores da canção "Gabiru, urubu, cachorro, gente", da rapaziada da banda Eddie. E chega, que já estou a adiantar a matéria - deliciosa de quase podre - que comporá o nosso banquete, digo, sopão. Bom apetite (mas, só por precaução, separe aí anti-ácido estético-intestinal).
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