segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Nas águas de Formosa

Sábado passado, pulei da cama com um coração inquieto de explorador ocasional, juntei a família na mesa do café e proclamei com meus galões: "Todos a Itiquira, já!"

Pegamos o rumo do município goiano de Formosa, que vem a ser assim uma Currais Novos (bem) mais rica e desenvolvida (mas ainda assim uma Currais Novos, se é que vocês me entendem), em cujos domínios situa-se o salto que me cutucou o sono.

Além da beleza natural, o salto de Itiquira ainda proporciona ao visitante uma experiência sensorial. É um banho de vapor gelado, composto pelas gotículas da água que desaba do alto e não tem força suficiente para tocar o chão. É água se esvaindo no ar, desmaterializando-se na sua frente, invisibilizando-se na sua pele. Abra os braços e experimente abarcar a grandeza desse molhado nada.

Claro que depois você pode descer um pouco e banhar-se entre as pedras do rio formado pela parte da água que, uma vez caída, adquire outro rumo. Água límpida, do tipo que parece mel transparente quando sobre ela bóia a luz do sol da tarde de Goiás.

Esse é o tipo do passeio exploratório que rende postagens e mais postagens. Conforme o tempo colaborar, é o que faremos. Também há pilhas de fotos virtuais para ilustrar a lambança. Continue sintonizado com as águas de Formosa que a qualquer momento elas podem voltar a correr.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sebá
a pergunta que não cala: você pulou ou não (a la elvis presley) dessa cachoeira?????
abraços