terça-feira, 1 de novembro de 2011

Leia na Hamaca

"Preenchido por essa mistura de sensações, ninguém deixa a missa da manhã de domingo aos tropeções: é uma saída mansa, algo etérea, quase em câmera lenta, como se as almas redesenhadas pela purgação ritualística dos pecados voltasse à vida normal com cuidado e calma, ciosa de não cometer novas infrações pelo menos nas primeiras horas da semana que se reinicia. Todo mundo sai um pouco santificado da missa matinal do domingo, quase da mesma maneira indecisa e trôpega como o bebum oficial da cidade deixa o último bar ao alvorecer do dia – e era isso que aquela visão mostrava. Um instante do tipo que não vai figurar jamais nos roteiros consagrados dos guias turísticos, da qualidade daquelas atrações que não tem preço, da modalidade de fruição que depende muito mais da disponibilidade do viajante do que da ansiedade do turista." Do post "Nas Brumas de Pirenópolis". Leia o texto completo clicando aqui.

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