terça-feira, 26 de maio de 2009

BR-226 (5)

Lá no meu sertão,
La Strada não me foi
assim tão cinema.

Não encontrei
Gelsomina nem Giulietta
Tampouco o Anthony
mais forte do mundo.

Só o que avistei foi
um tal de Quinca
e uma mulher véia
por nome Marieta.

Um comentário:

Francisco Sobreira disse...

Tião,
Eu era um adolescente cinemeiro quando vi La Strada em Fortaleza. Na época, sem ter o embasamento crítico de hoje, o filme mexeu comigo, por achá-lo diferente de todos os outros que vira até então. Muitos anos depois o vi em vídeo e hoje o coloco entre os maiores filmes de Fellini. Aquele final, sugerindo a humanização de Zampanó/Quinn, é de antologia. Um abraço.